O presidente Fernando Henrique Cardoso abriu, ontem, no Palácio do Planalto, a reunião da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica na qual será debatida a implantação do Gasoduto da Integração (Gasin), envolvendo Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai. Estão sendo realizados estudos de viabilidade técnico-econômica para implantação do gasoduto, que tem por objetivo promover a integração da infra-estrutura dos países da América do Sul. Os estudos estão sendo realizados pela Petrobras, pela empresa italiana SNAM e pela Agência de Desenvolvimento Tietê-Paraná. O gasoduto deverá trazer gás natural da Bolívia para abastecer as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, as províncias do norte da Argentina e a capital paraguaia , Assunção. Nota distribuída pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informa que o gás transportado pelo gasoduto poderá suprir boa parte das necessidades do País na segunda metadfe desta década. Ainda segundo a nota, o gasoduto terá uma extensão de 5.250 quilômetros, dos quais 3.450 em território brasileiro - do Oeste de Santa Catarina até Brasília - e deverá demandar investimentos de US 5 bilhões. (AE)