Município vai melhorar serviços de infra-estrutura e a economia da região

O Banco Mundial aprovou na terça-feira, 14, empréstimo de 18,9 milhões de dólares para Pelotas realizar obras de infra-estrutura de serviços que tenham sido classificados como econômica e ambientalmente sustentáveis.

O empréstimo servirá para financiar:
- melhorias na pavimentação de vias urbanas e estradas rurais, pequenas pontes, transportes públicos, ciclovia e paisagismo;
- abastecimento de água, saneamento e sistemas de drenagem em áreas urbanas e rurais;
- infra-estruturas em investimentos produtivos, incluindo o agronegócio, os centros comerciais e parque tecnológico;
- apoio às empresas de formação e capacitação profissional;
- e melhorias da gestão municipal de processos, de pessoal e de formação cadastral.

A administração municipal terá 16 anos para saudar a dívida, incluindo carência de quatro anos. A liberação dos recursos ainda não foi definida.

Esse é o primeiro de uma série de cinco empréstimos previstos num programa do Banco Mundial que vai liberar 66 milhões de dólares a cinco municípios: Bagé, Rio Grande, Santa Maria e Uruguaiana, além de Pelotas. Cada município fará um contrato individual com a instituição.  O Programa visa o desenvolvimento econômico local a fim de ajudar os municípios a melhorar a sua capacidade para fornecer uma infra-estrutura de serviços eficiente e ambientalmente sustentável.
 
Os recursos servirão para promover a geração de renda e emprego, melhorar a competitividade das cidades e o acesso aos serviços pela população menos favorecida, melhorar a qualidade dos postos de trabalho em zonas urbanas e rurais, tanto públicos como privados, tendo em vista o fortalecimento do trabalho formal, o acesso ao micro-crédito e a atividades de formação profissional. "Os cinco municípios são importantes pólos econômicos da Região Sul do estado, são considerados os principais centros econômicos. A abordagem programática é permitir que os municípios possam compartilhar abordagens sobre métodos inovadores para a promoção local de desenvolvimento econômico", disse John Briscoe, diretor do Banco Mundial para o Brasil.

(Por Cleber Dioni, especial para o Ambiente JÁ, 17/01/2008)