Os projetos para beneficiar 5.500 famílias moradoras de áreas de risco em São Paulo sujeitas a enchentes ou desabamentos serão acelerados. As obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação e Saneamento.
A decisão foi tomada nesta terça-feira (15/01) após reunião entre o ministro Fortes, o presidente em exercício, José Alencar, o governador paulista José Serra, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e o secretário Nacional de Defesa Civil, Roberto Guimarães.
A informação foi dada nesta quarta (16/01) pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes, em entrevista à Rádio Nacional. Segundo ele, os projetos de habitação e saneamento para a cidade de São Paulo terão investimentos de R$ 7,75 bilhões. A prioridade será a construção de casas em locais mais seguros e a urbanização de assentamentos.
“Todos os projetos têm uma visão dupla de urbanização de favelas, erradicação de parafitas e construção de casas, mas também há a parte de saneamento que envolve drenagem e saneamento via água e via esgoto”, completou o ministro.
Márcio Fortes voltou a afirmar que as obras do PAC da Habitação não devem sofrer cortes para compensar a perda de arrecadação com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Segundo o ministro, o presidente Lula deixou claro que os programas sociais, incluindo habitação e saneamento, serão preservados. “Nós estamos esperançosos de que o PAC nesta área não sofra cortes”.
(Por Renata Pompeu, Agência Brasil, 16/01/2008)