Tipo de trabalho: Dissertação de Mestrado
Instituição: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)
Ano: 2004
Autor: Boanerges Siqueira d'Albuquerque Junior
Contato: baslbuqu@esalq.usp.br
Resumo:
Sabe-se que nos últimos 100 anos a concentração de CO2 na atmosfera vem aumentando devido ao aumento da atividade do homem em emitir mais de 8 bilhões de toneladas anuais de gás carbônico. Pensando no que isso poderia representar para as plantas, nas últimas décadas se intens ificaram os estudos com aplicação de CO2 nas plantas via ambiente e via água. Freqüentemente foram observados aumentos em crescimento de produção sob elevadas concentrações de CO2 na atmosférica. O melão tem se constituído em ótimo negócio para o Nordeste brasileiro. O Brasil passou a destacar-se no cenário internacional, embora com registros de quedas nas exportações nos últimos anos. Procurando-se melhorar os estudos com aplicação gás carbônico CO2 com o intuito de torna viável a aplicação, ou seja, diminuir a relação Custo/Benefício procurou-se diminuir número de aplicações e o volume de CO2 por ha -1 mantendo-se a produtividade daquelas aplicadas durante todo o ciclo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de uma dose de (CO2) em diferentes fases fenológico da cultura do melão aplicadas via água de irrigação por gotejamento subsuperficial, na, qualidade, produtividade, do meloeiro cultivado em ambiente protegido. Para isso, foi conduzido um experimento em duas estufas de 112 m 2 cada, estudando-se o efeito na aplicação de CO2 aplicada via água de irrigação no florescimento, na frutificação e no florescimento mais frutificação, além de uma testemunha na qual não houve aplicação de CO2. O delineamento experimental para o efeito das épocas foi o de blocos casualizados , com quatro repetições. A irrigação foi realizada utilizando-se o sistema de irrigação por gotejamento, sendo estes enterrados a 15cm de profundidade, e manejados por tensiômetros. A aplicação do gás foi realizada por intermédio de um cilindro de CO2 comercial e injetadas por diferença de pressão, durante o tempo necessário à aplicação da dose pré-estabelecida. Os resultados obtidos revelaram que a aplicação de CO2 via água de irrigação para os tratamentos na frutificação (T3) e florescimento (T1) proporcionou aumentos de 18%,17% em relação ao tratamento sem CO2 (T4), o menor incremento foi de 8,8% do T2 em relação ao T4.