Projeto será menor e mais potente e terá como foco principal trabalhar com professores
 
Na retomada das atividades pelo Rio dos Sinos, o calendário de navegação do barco que leva o nome do Instituto Martim Pescador terá passeios apenas aos sábados, a exemplo do que ocorreu no fim de semana. O sábado teve também o anúncio de que a entidade deve tocar este ano o projeto de construção do barco Martim 2.

Conforme o presidente da entidade, Henrique Prieto, barco será menor e mais potente que o atual e terá como foco principal trabalhar com professores. “Será uma embarcação do tipo Catamarã, assim como é o que temos hoje, só que menor, capacidade para 20 pessoas, e com motores mais potentes, que nos possibilitarão subir o rio e ir até depois dos limites de Taquara atingindo uma velocidade três vezes maior do que a do Martim 1.”

A fim de conhecer desenhos de embarcações e buscar sugestões para o projeto, Prieto viajou para Tapes no final de semana. A cidade, à beira da Lagoa dos Patos, possui embarcações de lazer e de turismo, onde o presidente foi colher idéias que possam ser úteis ao novo projeto para a região. Prieto adiantou que, para conseguir a construção do novo barco, precisará do apoio dos municípios envolvidos. “Vamos tentar marcar um encontro com os prefeitos das cidades que poderão fazer parte da nossa rota para expôr a proposta. Acredito que este encontro possa ocorrer entre o final fevereiro e início de março.

Na prática, a estratégia é a mesma que resultou da embarcação atualmente em atividade. O Martim Pescador foi construído com apoio de prefeituras e empresas do Vale do Sinos. Para passeios como o que ocorreu sábado, quando estudantes de escolas de Novo Hamburgo percorreram o trajeto de seis quilômetros até a base ecológica do Rio dos Sinos, em direção a Porto Alegre. No caminho, viram arroios como o poluído João Corrêa e locais ainda preservados, num percurso que leva em torno de 1h30 para ser percorrido. Para quem participou de um dos passeios a experiência foi muito boa. ``Esta foi a primeira vez que fiz esta atividade e foi muito legal. Apesar de tudo o que ocorreu com o rio, ainda tem locais muito bonitos de se ver. Tenho certeza que para minha filha também foi muito bom, pois ela vai ter o que contar para as coleguinhas’’, disse a estudante do programa Pró-Jovem e manicure de Novo Hamburgo Luisa Daniela Seimetz, 26 anos, que na tarde de sábado andou no Martim Pescador com a filha Luisa, 4.
 
(Jornal NH, 14/01/2008)