Cerca de 50 pessoas receberam atendimento médico por problemas respiratórios e de pele e mais de 4 mil foram removidas neste domingo após um vazamento de amônia em um frigorífico nas imediações de Havana, informaram fontes dos bombeiros.
O chefe do Corpo de Bombeiros de Cuba, Bienvenido Rafoso, informou que "a situação já está controlada" e os desalojados estão retornando a seus lares depois do vazamento de cerca de três toneladas de amônia ocorrido nas primeiras horas da manhã.
A primeira ligação aos bombeiros foi às 6h40 (9h40 de Brasília), segundo Rafoso, que disse que "imediatamente todo o sistema de Defesa Civil do Território e um número elevado de soldados do Corpo de Bombeiros e da Polícia foi mobilizado."
O representante afirmou que atualmente estão sendo realizadas investigações para determinar a causa do vazamento de cerca de 3 toneladas de amônia do frigorífico, que gerou uma nuvem tóxica e obrigou à evacuação de mais de 4 mil pessoas da zona residencial de Alamar, um dos subúrbios mais povoados de Havana.
Em conseqüência do vazamento, 49 pessoas (30 no Hospital Naval e 19 em centros clínicos de Alamar) receberam atendimento médico, com problemas na pele e respiratórios, segundo o chefe do Corpo de Bombeiros, especificando que em todos os casos o quadro clínico não é grave.
Os desalojados foram levados para áreas próximas da própria localidade de Alamar, situada ao leste de Havana, e há poucas horas começaram a voltar para casa.
Os bombeiros continuam trabalhando no resfriamento da zona afetada pelo vazamento e na investigação das causas do acidente, enquanto a nuvem tóxica se dissipou.
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Folha Online, 13/01/2008)