Rio Grande - O processo de içamento de módulos para o casco da plataforma oceânica P-53 estava previsto para terminar em 1º de janeiro mas ainda não foi concluído. Falta o levantamento da torre do "flare", que agora está programado para ocorrer amanhã (12), dependendo das condições do clima. O içamento da torre retardou devido à necessidade de ajustes operacionais, segundo o diretor de suporte corporativo à gestão da Quip S/A, Marcos Reis. Ele explicou que o trabalho de içamento deste equipamento é o mais complexo em relação ao das demais estruturas. Isso porque, embora ele não seja o mais pesado, é muito grande e precisa ser encaixado num local específico e pequeno da plataforma.
Considerando esta condição, para que a operação aconteça com segurança, todos os pontos precisam ser checados. E nesta atividade, na semana entre o Natal e o Ano Novo, foi verificada a necessidade de revisão de alguns cálculos de engenharia referentes ao adequado equilíbrio da torre no içamento. Esse cálculo é feito por engenheiros da Quip, da empresa que está realizando o içamento e por engenheiros que atuaram na construção da torre. E a estimativa era que esse trabalho fosse concluído ontem (10). Feita essa parte, o içamento fica dependendo apenas das condições climáticas, pois o vento tem que ser bastante fraco. Ontem, à tarde, a Quip trabalhava com a possibilidade de o serviço ser realizado amanhã.
Marcos Reis disse que esse retardo no içamento da torre do flare não traz impacto de prazo para a montagem da P-53, uma vez que todos os demais módulos já estão a bordo da plataforma e que a integração deles no casco já está ocorrendo. “A integração da torre é a última a ser feita e é simples. O retardo no içamento dela não está impactando”, destacou. O trabalho de integração dos módulos, já em andamento, deve se estender até o final de junho ou início de julho do próximo ano, quando a P-53 deverá ficar pronta.
(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 11/01/2008)