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limpeza urbana
2008-01-11
Quem passa pelas principais ruas e avenidas de Salvador pode observar canais encobertos por vegetação, muitas vezes na maior parte de seu percurso. O mato não só encobre as águas como o lixo que geralmente também se acumula nesses canais. Mais grave em épocas de chuva, quando o entupimento provoca o transbordamento das águas, o problema enfeia a cidade e tem se agravado exatamente no verão.  

O aspecto visual, entretanto, não é o mais preocupante. “Junto com as águas dos canais entupidos e assoreados vêm as doenças, como a leptospirose e a dengue”, explica o arquiteto e gerente do setor de Engenharia e Drenagem da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Marcelo Flores. Segundo ele, os canais são “pessimamente conservados” por conta da população, que insiste em jogar lixo dentro dos canais, e pela falta de ação da prefeitura.

“A vegetação dentro dos canais chega a ser exuberante. A manutenção deveria ser freqüente, assim como um projeto de educação ambiental para a população. O lixo não é para ser jogado dentro dos canais; é para ser recolhido”, adverte. Para Flores, uma boa manutenção não é difícil: “Basta vontade política da prefeitura, tanto na questão da educação ambiental quanto na limpeza”.

A reportagem do A TARDE On Line percorreu oito canais de Salvador, entre eles o do Vale do Canela, Lucaia, Tancredo Neves e Avenida Antônio Carlos Magalhães, e constatou que a vegetação crescida dentro deles, assim como a poluição, é recorrente. Em alguns pontos como na região da avenida Lucaia, no Rio Vermelho, a vegetação chega a ultrapassar o nível da rua. “De vez em quando vem alguém fazer jardinagem no nas margens do canal, mas não dentro”, diz o manobrista Everaldo Santos, 39.

Santos, que trabalha há doze anos em frente ao canal da Avenida Lucaia, chama a atenção para outro problema, além do das águas que transbordam: “Esse canal dá acesso à Avenida Vasco da Gama. Já vi muitas vezes aqui assaltantes descerem para o canal e, encobertos pelo mato, fugirem para a Vasco. Assim ninguém pega”, conta.

Diante da vegetação abundante, o superintendente da Sumac, Almir Melo, garante que a prefeitura continua com os trabalhos de limpeza dos canais, mesmo sem chuvas. Ele ainda adianta um convênio entre a prefeitura e o Ministério da Integração Nacional para a manutenção de mais de dez canais. “A prefeitura firmou com o Ministério há três meses o convênio e, neste período, nós limpamos alguns canais, como o Paraguai, em Paripe, e o 2 de Julho, em Pernambués”.

Melo garante que a operação de limpeza e manutenção dos canais através do convênio com o Ministério será posta em prática ainda em janeiro. O primeiro canal beneficiado será o do Rio Camurujipe, que abrange a região do Iguatemi até o Costa Azul. “De maneira progressiva os canais serão limpos. Em cerca de três ou quatro meses, nós limparemos todos os do convênio e, em paralelo a esta ação, continuaremos limpando os outros”. Estão incluídos no convênio os canais da Centenário, Lucaia-Vasco da Gama, Arraial do Retiro, Juracy Magalhães e Régis Pacheco, no Uruguai.

Quanto ao projeto de educação ambiental, de acordo com Melo, a Sumac está trabalhando com o setor de Serviço Social para, após o Carnaval, atuar nas áreas que margeiam os canais. O projeto pretende esclarecer a população sobre os prejuízos de jogar lixo nos canais.

(Maria Clara Lima, A Tarde, 10/01/2008)

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