Uma iniciativa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema RS), por orientação do secretário Otaviano Moraes, pretende viabilizar dois projetos ao Eco-Museu da Ilha da Pólvora. A principal intenção é valorizar, com o fluxo de turismo no Eco-Museu, a cultura científica e o turismo cultural na região, mobilizando a comunidade tradicional de pescadores que habitam as proximidades.
"O projeto envolve educação e conscientização ambiental, visto a importância de preservar a fauna e a flora da Ilha", enfatiza o secretário adjunto do Meio Ambiente, Francisco Simões Pires, que coordena as articulações.
A idéia é fruto da aproximação do Estado com a prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria de Turismo, com a participação da Fundação Zoobotânica, do município de Rio Grande e da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH).
Com direção do professor Lauro Barcellos, o Eco-Museu poderá aderir ao projeto já desenvolvido no Museu Oceanográfico Professor Eliézer de Carvalho Rios, em Rio Grande, sob a coordenação da Universidade Federal de Rio Grande (Furg).
A Ilha da Pólvora tem 43 hectares, onde vivem cerca de 50 espécies nativas que fazem parte do Parque do Delta do Jacuí. O ponto mais alto encontra-se a 60/70 centímetros acima do nível médio da Lagoa dos Patos.
De acordo com o diretor do Eco-Museu, Lauro Barcellos, os projetos para a área deverão instrumentar ações de conservação e manejo, preservando os valores biológico, paisagístico, arquitetônico e cultural da Ilha da Pólvora e transformando-a em local de pesquisa e visitação pública.
Durante muitos anos, a Ilha esteve desabitada. No conjunto de ilhas estuarinas da Lagoa dos Patos, ela se destaca, pela proximidade do Museu Oceanográfico e por sua biodiversidade.
(Ascom Governo do Estado do RS, 10/01/2008)