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2008-01-10
Um "czar do lixo" nomeado pelo governo assumiu na quarta-feira a responsabilidade por resolver a crise envolvendo o setor em Nápoles, cujos moradores isolaram um bairro com barricadas a fim de impedir que se reabrisse ali um lixão.

Imagens da histórica cidade portuária afogando-se em seu próprio lixo deixaram os italianos chocados e provocaram incômodo dentro do governo de centro-esquerda comandado pelo primeiro-ministro Romano Prodi. A coalizão de Prodi também detém o controle sobre os governos regional e municipal da área de Nápoles.

Na terça-feira, o premiê deu ao ex-chefe nacional de polícia Gianni De Gennaro quatro meses para resolver a crise do lixo na região. No final do ano passado, quase todos os lixões da cidade, localizada no sul da Itália, teriam atingido sua capacidade máxima.

Nápoles encontra-se em "estado de emergência" oficial desde 1994, quando o primeiro czar do lixo assumiu a missão de limpar o sistema de coleta e transporte de dejetos, controlado pela máfia local, a Camorra.

Passados 14 anos e gastos 2 bilhões de euros (2,94 bilhões de dólares) dos cofres públicos, a cidade permanece à cata de uma solução. Um imenso incinerador que deveria começar a operar no final de 2007 só entraria em funcionamento em 2009.

As autoridades desejam reabrir um lixão do bairro de Pianura, fechado há 11 anos, a fim de que o local receba as cerca de 110 mil toneladas de lixo atualmente acumuladas nas ruas de Nápoles e de outras cidades da região.

Mas os moradores do bairro impedem a entrada de caminhões de lixo ali e o tráfego está bloqueado desde sábado.

O local se parece com uma zona de guerra. "Isso é pior do que Cabul", disse Gianfranco Fini, líder do partido Aliança Nacional, de direita, ao visitar Nápoles na terça-feira.

Alguns caminhões conseguiram entrar no bairro na quarta-feira a fim de entregar alimentos para lojas. Uma manifestação deve acontecer no centro da localidade, às 17h (14h em Brasília).

Caberá a Gennaro decidir sobre o destino do lixão de Pianura. O "czar do lixo" terá de enfrentar, além dos moradores, as autoridades da região, acusadas de ineficiência, corrupção e, em alguns casos, ligação com grupos criminosos que faturam altas somas com a coleta e o transporte dos dejetos.

A deposição de lixo em locais inapropriados e a queima ilegal desse material são responsáveis por contaminar a água, o solo e a atmosfera de grandes áreas localizadas ao redor do monte Vesúvio e por provocar uma ocorrência maior de algumas formas de câncer nessa região.

(Robin Pomeroy, Terra, 09/01/2008)


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