Apesar de o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), ter admitido que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode sair prejudicado com os cortes no Orçamento Geral da União por conta do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, voltou a afirmar nesta terça-feira (08/01) que a idéia é preservar o programa, como o próprio presidente Lula já garantiu.
“Sou otimista. Vamos atrapalhar para que isso não aconteça [afetar o PAC]”, afirmou Múcio, acrescentando que está nas mãos da Comissão Mista de Orçamento do Congresso definir onde ocorrerão os cortes.
Jucá disse na segunda (07/01) que a comissão pode diminuir o repasse de recursos para empreendimentos em atraso do PAC. “É possível que alguma obra do PAC possa ter algum tipo de corte se não estiver andando de forma normal", comentou o líder.
Múcio passou a manhã de terça (08/01) em reunião com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Secretaria-Geral da União, Luiz Dulci, para discutir o corte de R$ 20 bilhões nos investimentos e gastos do governo em 2008 e também a distribuição de cargos para aliados.
(Por Carolina Pimentel, Agência Brasil, 08/01/2008)