O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, opinou nesta terça-feira (08/01) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não deve ficar de fora dos cortes no Orçamento Geral da União por causa da não aprovação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Segundo Guerra, há uma série de investimentos que tem se demonstrado defasados e por isso tem de ser revistos. Entre os investimentos que devem ser revistos, o presidente do PSDB citou o PAC. “No passado ele era uma relação singela de projetos prioritários. Hoje é uma relação enorme de projetos que tem de ser revista”, disse.
Nesta terça (08/01), o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, reafirmou que o governo quer preservar o programa dos cortes no orçamento. Ontem, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia admitido a possibilidade de o programa sair prejudicado na reformulação do orçamento.
Sérgio Guerra também criticou o fato de o governo não ter tomado uma posição sobre a sugestão da oposição para cortes nas emendas parlamentares ao orçamento. “Nós propusemos aqui um corte de 60% nas emendas coletivas, com o compromisso de execução dos 40%, mas o governo nem ouviu”, afirmou.
(Por Roberta Lopes, Agência Brasil, 08/01/2008)