Considerado um dos principais parâmetros para medir o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o saneamento básico de Santa Cruz ocupa a 91ª posição no Estado. Essa colocação é resultado principalmente da falta de esgoto tratado na cidade e dos altos índices de contaminação dos mananciais com a mistura dos resíduos cloacais e pluviais.
Com a obra, a expectativa é de que essa realidade seja modificada. Conforme Stein, à medida em que aumenta o nível de tratamento de esgoto a qualidade de vida também melhora. Existem estatísticas que apontam que para cada R$ 1,00 investido nesta área, deixam de ser gastos pelo menos R$ 5,00 no tratamento de doenças.
O prefeito José Alberto Wenzel também ficou entusiasmado com a notícia de que a cidade terá um empreendimento desse porte. “Ocupamos uma posição ruim quanto ao saneamento e por isso este projeto vai garantir uma mudança de cenário. Além do mais, os rios e sangas deixarão de ser contaminados com o esgoto que hoje não é tratado”, frisou. Ele destacou ainda que a parceria com a Corsan foi decisiva no momento da aprovação do projeto.
(Por Dejair Machado, Gazeta do Sul, 08/01/2008)