Wenzel e Stein: projeto de saneamento atenderá famílias de diferentes bairros e vai reduzir poluição ambiental
Em no máximo um mês devem começar as obras para instalação de uma nova rede coletora de esgoto cloacal em Santa Cruz do Sul. Resultado de um investimento da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, o projeto vai beneficiar moradores de cinco bairros e praticamente duplicar a capacidade de tratamento dos dejetos no município.
Prevista para ser concluída dentro de dois anos, a obra tem um custo estimado em R$ 9 milhões e deve atingir pelo menos 4 mil imóveis espalhados por um trecho de 23 quilômetros. Com isso, o tratamento de esgoto passará a beneficiar 25% da população, o dobro do que acontece atualmente.
Considerado o maior investimento na área de saneamento básico dos últimos 40 anos, o projeto foi autorizado pela governadora Yeda Crusius em novembro. Para que a operação comece ainda é necessária a assinatura da ordem de serviço. De acordo com o gerente do escritório da Corsan no município, Paulo Stein, todos os trâmites burocráticos já foram superados. Na semana passada já começaram a chegar os canos de concreto com 150 milímetros de diâmetro e as caixas coletoras de PVC que serão instaladas nas casas beneficiadas. O material está no depósito da companhia e deve ser levado para os locais das obras pela empreiteira contratada.
Antes do início dos trabalhos, no entanto, vai ser realizada uma reunião com o prefeito José Alberto Wenzel e os secretários de Obras e Planejamento a fim de se debater a parte operacional. Segundo Stein, como será necessário escavar ruas – inclusive algumas asfaltadas – serão avaliados os danos que o projeto pode causar. “Queremos minimizar qualquer transtorno para os moradores e motoristas durante o período de obras”, destaca. Uma das propostas é trabalhar trechos pequenos de cada vez até a conclusão. “Assim todo o buraco que for aberto será fechado rapidamente”, estima. Ele também diz que os moradores das áreas atingidas devem ter compreensão quanto ao que vai ser feito.
(Por Dejair Machado, Gazeta do Sul, 08/01/2008)