População e veranistas reclamam de acúmulo de lixo e mais da metade das lâmpadas está queimada
Buracos nas ruas, falta de iluminação e acúmulo de entulhos em terrenos. Essas são algumas das reclamações dos veranistas e moradores da praia de Salinas, em Cidreira. Um dos pontos considerados críticos é na esquina da avenida Nordeste com a rua Carlos Gomes, onde um dos buracos completa um ano. Para evitar novos prejuízos aos motoristas e chamar a atenção das autoridades, a própria comunidade sinalizou o local com um pedaço de madeira.
Outra reclamação diz respeito ao ônibus urbano que não consegue mais chegar ao final da linha porque o solo está cedendo. Com isso, a parada mais próxima para os moradores fica a quadras de distância. 'Isso nos prejudica. Quem não tem carro precisa andar seis quadras', lamentou a funcionária pública aposentada Lúcia Eva da Silva Costa, de 63 anos, moradora de Salinas há três.
Mais da metade das lâmpadas da rede pública está queimada e algumas ficam acesas 24 horas. Veranistas e moradores reclamam que o município não tem recolhido entulhos de terrenos baldios nem feito capina.
O diretor da Secretaria de Obras Lindor Coelho de Moraes negou ontem (07) que a prefeitura não esteja executando serviços considerados básicos pela população. 'Há funcionários trabalhando direto no local. Estamos tapando buracos e capinando todas as praias que pertencem à Prefeitura de Cidreira. Em todo o lugar tem gente que reclama.' Segundo ele, as solicitações de moradores e veranistas são atendidas na medida do possível.
(Correio do Povo, 08/01/2008)