Ambos na rua Vicente da Fontoura, onde 4 pessoas foram atacadas pelas abelhas e 2 cães morreram 
 
Uma equipe do Corpo de Bombeiros da Capital destruiu ontem (07)um enxame de abelhas africanas que atacou quatro pessoas no domingo (06) e vitimou dois cães da raça Poodle. Os insetos se alojaram no assoalho da residência de número 380 da rua Vicente da Fontoura, no bairro Santo Antônio. Inseticida e óleo diesel foram usados pelos bombeiros para exterminar as abelhas.

No número 352, na mesma rua, outro grande enxame, situado no forro da casa, também foi exterminado, dessa vez com veneno. Durante a operação, um trecho da via foi isolado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Em menos de dois meses, com o fato desse domingo, ocorreram quatro ataques graves de abelhas na cidade. No ano passado, o Corpo de Bombeiros realizou 705 remoções de enxames na Capital, sendo 128 somente em dezembro.

No começo da noite do último domingo, um homem de 56 anos e a sua companheira, de 60 anos, levaram dezenas de picadas dos insetos quando estavam na frente de casa. O homem desmaiou e foi encaminhado inconsciente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) da Capital. Já a companheira teve uma crise de vômito e também foi levada ao HPS. A poucos metros do ataque, mais um casal foi atingido pelos insetos, sofrendo algumas picadas.

Na manhã de 21 de novembro, no Parque da Redenção, centenas de abelhas levaram à morte um cavalo do 4º Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar (BM) que estava amarrado a uma árvore. O ataque ocorreu pela manhã, próximo à esquina da avenida João Pessoa com a rua da República. Outro animal de propriedade da BM também foi atacado, mas conseguiu fugir.

Em 28 de novembro, na rua Dorival Castilho Machado, bairro Hípica, zona Sul, um enxame matou uma cadela e feriu um cavalo. Em 4 de dezembro, abelhas africanas vitimaram dois cachorros e um pato de estimação, no bairro Belém Novo, também na zona Sul. Na ocasião, foram atacados ainda uma auxiliar de serviços gerais, de 31 anos, e o seu filho, de 8 anos. A mãe teve que receber atendimento no posto de saúde local. O garoto foi picado nas pernas, porém sem gravidade.
 
(Correio do Povo, 08/01/2008)