O Parque Nacional de Brasília ainda não tem data para ser reaberto. Segundo o chefe do parque, Darlan Pádua, o Instituto Chico Mendes, responsável pela administração, quer que o Ministério da Saúde avalie se existe risco de contrair febre amarela no local.
Na quinta-feira (03/01), técnicos do instituto e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal se reuniram para discutir a situação do parque, que está fechado desde o dia 28 de dezembro depois que macacos foram encontrados mortos, supostamente infectados pela doença.
"Ficou decidido que vão se reunir com o Ministério da Saúde, com representantes do Programa de Febre Amarela, e aí tomaremos uma decisão para abrir o parque e oferecer à população um lazer sem risco”, disse Pádua.
Na sexta-feira (04/01) pela manhã, um desencontro de informações deixou vários freqüentadores sem poder entrar no parque, também chamado de Água Mineral.
Ontem, a subsecretaria de Vigilância em Saúde do Distrito Federal divulgou que o acesso estaria liberado nesta sexta-feira para os visitantes vacinados há mais de dez dias contra a febre amarela.
Mas quem esteve lá, como o aposentado José Marreiros Julião, não conseguiu entrar. “Ontem, quando surgiu a noticia que ia abrir, fiquei muito animado e peguei o cartão da vacina. Fui o primeiro a chegar e até agora não tem nada”.
O subsecretário Joaquim Carlos de Barros Neto afirma ter sido avisado que o Instituto Chico Mendes, que administra o parque, precisava de pessoal especializado para checar as carteiras de vacinação e liberar a entrada no parque.
Segundo ele, a subsecretaria disponibilizou uma equipe da vigilância sanitária e anunciou a reabertura do parque. “Fiquei sabendo ontem [3] que eles estavam precisando de equipes através de jornal, e disponibilizamos uma hoje mesmo”.
No entanto, a equipe que chegou de manhã ao parque não pôde trabalhar. A administração informou aos fiscais que o local continuaria fechado.
A sanitarista Miriam Braga, que também foi ao parque nesta manhã, afirma que recebeu a informação da reabertura da própria administração do parque.
“Eu liguei para cá por volta das 16h30 e falaram que quem tivesse munido do cartão poderia entrar. Cheguei aqui por volta de 7h40 e não abriram.”
(Por Ricardo Carandina, Agência Brasil, 04/01/2008)