A resistência de moradores em permitir a entrada em suas casas dos agentes que monitoram a existência de larvas do mosquito Aedes aegypti é o maior problema enfrentado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para evitar epidemia de dengue. 'A dificuldade maior é encontrada nas residências de classe média e alta, onde não aceitam a visita e até se negam a prender cachorros', afirmou a supervisora de campo da vigilância em saúde, Simone Bueno. Ela enfatizou que a dengue é problema de saúde pública e todos precisam ajudar.
O supervisor-geral de campo da vigilância em saúde da SMS, Luiz Carlos Daudt, alertou para o risco de uma epidemia, pois as condições de clima e a época de férias, quando muitas pessoas viajam para regiões do país onde existe a doença, são propícias para alguém infectado ser picado pelo mosquito.
Diariamente, oito equipes vistoriam os bairros. De 14 a 17 de janeiro, as equipes vão coletar larvas. Evitar o acúmulo de água parada, virar cabeça para abaixo ou colocar areia nos pratos de vasos, eliminar bromélias, tapar ralos e caixas da d’água são algumas ações que podem evitar a proliferação de larvas. Informações pelo telefone (51) 3289-2452.
(Correio do Povo, 03/01/2008)