Soldados do Exército do Chile resgataram nesta quarta-feira 53 turistas que estavam em um parque nacional próximo ao vulcão Llaima, a cerca de 650 km ao sul da capital chilena, Santiago.
Depois do socorro, os turistas, que haviam passado a noite no Parque Nacional Conguillío, contaram que não conseguiam dormir com o barulho das explosões. O Ministério do Interior do Chile informou que, apesar da surpresa, ninguém saiu ferido e não há previsão para a reabertura do parque, visitado por viajantes de várias partes do mundo. Assim que as explosões começaram, outros 150 turistas e 30 famílias foram retirados da região da cidade de Melipeuco, perto do vulcão. O Llaima possui mais de três mil metros e é considerado, pelos especialistas, um dos mais ativos do Chile.
Segundo o jornal chileno El Mercurio, em sua edição online, o Llaima teve mais de 60 erupções significativas - a última em 1994. Argentina Nesta quarta-feira, as cinzas do vulcão atingiram localidades da Província argentina de Neuquén, na Patagônia. O fenômeno provocou problemas de visibilidade no aeroporto de Neuquén e levou a companhia aérea Aerolineas Argentinas a informar, de acordo com a imprensa argentina, que seus vôos de Buenos Aires para o local saíam com atrasos. Estima-se que o material liberado pelo Llaima tenha alcançado pelo menos 300 metros de altura. A erupção colocou em estado de alerta o chamado Comitê de Operações de Emergência da Zona de Melipeuco, a comuna (equivalente a município) mais próximo ao vulcão. Esse Comitê reúne bombeiros, soldados, médicos e enfermeiros, que são mobilizados em caso de emergência. A medida faz parte da iniciativa do chamado Escritório Nacional de Emergência do Ministério do Interior (Onemi, na sigla em espanhol), que decretou "alerta amarelo" para a região.
Somente se o vulcão continuar em erupção, o Onemi poderá declarar "alerta vermelho" com a evacuação de mais moradores, entre outras medidas.
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UOL, 02/01/2008)