O diretor administrativo da Rongás, Paulo Andrade, defendeu recentemente a viabilidade do Gasoduto Urucu-Porto Velho. Ele explicou que as vantagens econômicas do projeto não inviabilizam as operações feitas na atualidade por empresas como a Termonorte que trabalha com outro sistema de produção de energia. "A única diferença e que com o gás estaremos trabalhando com combustível menos poluente, e até mais barato", enfatizou.
Disse que em comparação de gastos com a manutenção de outras fontes energéticas como a queima de óleo diesel, o gás é uma fonte natural, alternativa barata viável para a população como para fabricas, indústrias e empresas que se beneficiariam com o novo modelo de produção de energia. "O gás é o combustível mais barato de toda a cadeia energética", destacou.
Paulo Andrade foi enfático em afirmar que com a chegada do gasoduto a poluição diminuiria consideravelmente. "O gás natural é uma fonte de energia limpa, apesar de não ser renovável", explicou.
Sobre o transporte desse tipo de energia, disse que é muito mais em conta que o transporte de óleo diesel. "O gás é trazido direto por um duto, ou cano, e percorre apenas 500 quilômetros para chegar a Porto Velho, enquanto o diesel precisa de maior logística como barcos, caminhões cisternas, e o percurso para chegar até aqui é o dobro da distancia que será utilizada no caso do gasoduto", justificou.
(Rondonoticias, 01/01/2008)