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rio dos sinos Rio Caí
2008-01-02
Poluição das águas inviabiliza uso das Prainhas de Paquetá e Morretes
 
Com a chegada do verão, muitas famílias de Canoas e Nova Santa Rita se lançam às margens dos rios do Sinos e Caí, nas Prainhas de Paquetá e Morretes e imediações da ponte de ferro, na rua da Barca, para se refrescar na água. O que nem todos sabem é o perigo que correm.

O Corpo de Bombeiros não recomenda banho em nenhum balneário nas duas cidades. Segundo o major Carlos Alberto Andrade, um relatório da Fundação Estadual de Preservação Ambiental (Fepam) desaconselha contato com água contaminada, como no caso dos rios Sinos e Gravataí, onde a água apresenta mais de mil coliformes fecais por mililitro cúbico. “Por isso não recomendamos lugar nenhum, nem em Nova Santa Rita nem Canoas, principalmente na Paquetá”, avisa o major.

Como não há permissão de banho, não há possibilidade de esses lugares contarem com salva-vidas. Entre as recomendações que o major faz questão de destacar para quem ainda assim se arriscar, estão o intervalo de uma hora para entrar na água depois das refeições, sempre em companhia de alguém e, de preferência, portar algum objeto flutuante, como três garrafas pet, bóias, prancha. "Esses cuidados evitam afogamento, já que não temos como coibir banho nessas áreas não recomendadas."

A estatística do verão 2007 mostra o perigo que ronda o lazer dos banhistas que se arriscam nas águas contaminadas e sem balizamento. Entre janeiro e metade do mês de março, foram seis afogamentos em Canoas e Nova Santa Rita. Outro alerta para os corajosos é que não se atirem na água sem conhecer a profundidade. “Entrar sempre pela margem, devagar. Se for saltar, no máximo na altura do barranco. Muito cuidado no Rio do Sinos e de jeito nenhum entrar no Gravataí, que está impraticável”, conclui Andrade.

O presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Prainha de Paquetá, Paulo Denilto, reconhece a necessidade de laudo de balneabilidade no local para contarem com salva-vidas. Os moradores têm dúvidas é quanto à insalubridade da água. "Aqui, um fenômeno da natureza contribui para não deixar a água impraticável, pois o rio corre ao contrário, trazendo água do Jacuí que é limpo", diz.

A falta de sinalização preocupa os moradores da Prainha do Paquetá. O comerciante Waldemar Nunes Araújo reclama da falta de sinalização dentro da água e nas ruas. Segundo ele, a comunidade ribeirinha colocou uma taquara dentro do rio para marcar o lugar onde a profundidade aumenta. “No ano passado morreu uma pessoa naquele ponto, pois não há como saber que é tão fundo”, recorda. (colaborou Kelly Marcondes)

Sempa garante fiscalização constante
De acordo com o diretor de Fiscalização, Licenciamento e Controle Ambiental da Secretaria Municipal de Preservação Ambiental (Sempa), Marco Rosa, há uma fiscalização constante na Praia do Paquetá e colocação de placas alertando área imprópria para banho. Impedir que as pessoas se arrisquem na praia, porém, está fora da alçada da secretaria. Uma maneira de amenizar os riscos, é aliar a fiscalização ambiental, que contará com uma ronda diária a partir do dia 3 de janeiro até 3 de março com técnicos da Sempa orientando sobre a preservação ambiental e, eventualmente, alertar para os riscos que a área oferece.

"Isso tudo porque a Fepam não libera a área. Por isso realizamos um trabalho com a comunidade do Paquetá para conscientizar dos perigos”, comenta Rosa. O saldo foi positivo, segundo o diretor, pois o número de afogamento reduziu drasticamente nas suas contas. 
 
(Por Letícia B. de Castro, Diário de Canoas, 31/12/2007)

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