Um cheque de R$ 2,3 milhões da Companhia de Gás do Estado Rio Grande do Sul (Sulgas) foi entregue na sexta-feira (28/12) à governadora Yeda Crusius pelo diretor-superintendente da empresa, Arthur Lorentz. Os recursos, demonstrativos da boa saúde financeira da Sulgás, correspondem aos juros sobre o capital próprio da estatal, cujos acionistas são o governo do Estado e a Petrobras. A estimativa de lucro da Sulgás em 2007 é superior a R$ 70 milhões, um recorde na sua história - em 2006, ficou em R$ 37 milhões e, em 2005, em torno de R$ 40 milhões.
A governadora recebeu o cheque após a cerimônia de assinatura do contrato de investimentos de R$ 278 milhões do PAC para obras de saneamento em nove municípios do Estado. Conforme Lorentz, o ato tem grande significado, pois, além de revelar a boa performance da Sulgas neste ano, demonstra a colaboração da empresa com as dificuldades financeiras do Estado.
Dividendos
A Sulgas costuma distribuir os resultados dos juros sobre o capital aos seus acionistas no mês de abril, após o fechamento do balanço. Desta vez, porém, o ato foi antecipado para reforçar o apoio ao governo do Estado. Lorentz também informou à governadora sobre a aprovação, em conselho e assembléia de acionistas, da destinação de uma soma importante ao Estado, correspondente a dividendos, em abril de 2008.
O valor ainda não pode ser revelado em razão de que o balanço ainda não foi fechado. Entretanto, o Lorentz confirma que lucro da estatal neste ano será superior a R$ 70 milhões. "Estamos praticamente duplicando o lucro em relação ao ano passado, o que mostra um trabalho competente de gestão pública afinado com a proposta do governo de Yeda Crusius, revelando ainda que o setor tem muito a crescer", frisou ele.
Projetos
Entre os projetos da Sulgas, que já estão em negociação com o governo federal e a Petrobras, está a instalação em Rio Grande de uma estação de regasificação de GNL, para atender as termelétricas em dificuldade com o abastecimento de gás, e a construção de um gasoduto até Uruguaiana. "Esse é um grande sonho nosso e podemos constatar sua viabilidade em razão da localização estratégica do Rio Grande do Sul, ao lado do Uruguai e da Argentina, que são mercados potenciais", finalizou Lorentz.
(Ascom Governo do Estado do RS, 28/12/2007)