Começa no próximo dia 2 a primeira etapa da campanha de vacinação 2008 de bovinos e bubalinos, de todas as idades, contra a febre aftosa. Esta etapa se encerrará em 31 de janeiro. No total, deverão ser imunizados em Rio Grande em torno de 137,5 mil animais, pertencentes a aproximadamente 1.500 criadores. O rebanho de bubalinos no Município é pequeno, ficando em cerca de 300 animais.
Conforme a chefe da Inspetoria Veterinária, médica veterinária Maria Inês Pereira de Castro, a partir do dia 2, os criadores devem comparecer na Inspetoria para fazer a declaração anual de propriedade e retirar a autorização para compra da vacina em casas agropecuárias. A autorização tem validade de 48 horas, portanto, a vacinação deve ser feita logo após a aquisição.
Os produtores cadastrados no Pronaf, que têm até 50 animais, receberão as doses de vacina da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, por meio da Inspetoria Veterinária. Aqueles que possuem mais de 50 animais, mesmo sendo cadastrados no Pronaf, terão que comprar o medicamento. Os contemplados com a vacina gratuita receberão as doses no momento em que fizeram as declarações de propriedade.
A Inspetoria já recebeu 17 mil doses e Maria Inês estima que, este ano, serão fornecidas vacinas gratuitas para aproximadamente 15 mil animais pertencentes a 400 produtores cadastrados no Pronaf. A Inspetoria Veterinária presta atendimento das 8h às 12h e das 13h às 17h. Maria Inês ressalta aos criadores que a imunização do rebanho é obrigatória por lei e que o grande beneficiado pela imunização é o pecuarista, pois esta é a única maneira de defender o rebanho da febre aftosa.
"Os animais precisam estar vacinados para não se repetir o que ocorreu em 2001 (quando houve focos da doença em Rio Grande)", destacou a veterinária, acrescentando que no Município grande parcela dos criadores é bem consciente disso. O produtor que não souber aplicar a vacina deve comunicar à Inspetoria Veterinária, pois esta enviará servidores à propriedade para orientá-lo.
(Por Carmem Ziebell,
Jornal Agora, 28/12/2007)