De hoje e até o dia 10 de janeiro está proibido lavar veículos, calçadas e regar plantas ou jardins no Norte da Ilha de Santa Catarina. As medidas, que atingem 14 bairros, foram anunciadas ontem pelo presidente da Casan, Walmor de Luca, e podem ser prorrogadas. O objetivo é evitar falta de água durante o verão.
Quem não seguir a recomendação estará sujeito a multa de até R$ 5 mil, que virá na conta de água. Em caso de reincidência, o fornecimento pode ser cortado pela Casan, estatal que cuida do abastecimento em 203 dos 293 municípios catarinenses. De Luca garantiu que não haverá racionamento no Norte da Ilha, a exemplo do que ocorreu em anos passados, e que estabelecimentos como lava-rápido terão de ser fechados. “Se quiser lavar o carro, tem de vir para o centro da cidade”, sugeriu.
Hoje, às 10 horas, a Prefeitura e a Casan assinam o convênio da Operação Guerra ao Desperdício. Além da fiscalização para reprimir o uso indevido da água, De Luca também anunciou a formação de uma equipe que terá a missão de identificar ponteiras clandestinas que retiram água do aqüífero dos Ingleses, que abastece toda a região. Serão fiscalizados hotéis, condomínios e residências. O número de ponteiras ilegais no Norte da Ilha chega a 4 mil.
Os bairros atingidos são: Cachoeira do Bom Jesus, Canasvieiras, Daniela, Ingleses, Jurerê, Lagoinha, Ponta das Canas, Praia Brava, Praia do Forte, Santinho, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vargem do Bom Jesus e Rio Vermelho.
(A Notícia, 27/12/2007)