Pequim - O Governo da China garantiu ontem (25) que maior parte da desarticulação do arsenal nuclear norte-coreano estará completa antes do Ano Novo, acrescentando que Pyongyang só continuará com o processo se receber em troca a ajuda combinada.
O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores da China, Qin Gang, afirmou hoje que os seis países que participam da negociação (as duas Coréias, Estados Unidos, Japão, Rússia e China) continuam conversando para garantirem a implantação do acordo firmado em outubro.
O documento prevê que a Coréia do Norte declare todas as instalações nucleares que possui e desarticule sua central de Yongbyon antes do final de 2007 em troca de um milhão de toneladas de petróleo pesado e de concessões políticas.
Parte da ajuda já foi recebida pela Coréia do Norte, mas a desarticulação de Yongbyon somente será levada adiante caso o país receba tudo o que foi previsto no acordo.
O porta-voz chinês informou em entrevista coletiva que "os compromissos adotados pelos outros países também estão sendo levados adiante".
Na última semana Pyongyang voltou a negar a acusação, feita por Washington, de que a Coréia do Norte realiza um programa secreto de enriquecimento de urânio, o que em 2003 deu início a uma crise. Em outubro de 2006 foi realizado o primeiro teste nuclear norte-coreano da história. EFE
(Efe, 25/12/2007)