A Petrobras espera obter até março as licenças ambientais para a construção do complexo petroquímico do Rio de Janeiro. Segundo o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, na semana que vem a empresa inicia a licitação para as obras de terraplenagem.
Costa informou ainda que no primeiro semestre de 2008 deverá estar concluída a formação acionária do projeto, que terá como um dos principais sócios a empresa formada da junção dos ativos da Suzano Petroquímica e Unipar, provisoriamente denominada Companhia Petroquímica do Sudeste. Nesta fase de transição, a Petrobras administra a Suzano.
O presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade Neto, informou que dois técnicos da Petrobras assumiram as diretorias Financeira e de Planejamento da empresa. A Suzano Petroquímica passou a ser presidida apenas por José Ricardo Roriz Coelho, que antes dividia a presidência com João Pinheiro Nogueira Batista. "Temos mais dois meses de processo de transição até a junção total dos ativos", disse Lima.
A Petrobras estima que terá um ganho anual de US$ 2 bilhões por ano com o uso de óleo pesado como principal matéria-prima do novo pólo petroquímico.
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A Tarde, 20/12/2007)