O presidente dos EUA, George W. Bush, sancionou a lei de energia que eleva os padrões de economia no consumo de energia por automóveis e caminhões leves pela primeira vez em mais de três décadas e demanda um significativo aumento na produção de biocombustíveis no país.
A Lei de Segurança e Independência Energética - que tem como objetivo mudar fundamentalmente a forma como o país usa energia - estabelece um mandato para elevar o uso de energia renovável em até 36 bilhões de galões (cerca de 136 bilhões de litros/ano) até 2022 e estabelece padrões mais altos de economia no consumo de combustíveis para carros de passageiros e caminhões leves.
A Câmara dos Representantes aprovou a passagem final da lei por 314 votos a favor e 100 contra, depois de vários meses de intensa batalha no Congresso norte-americano. Após repetidas ameaças de veto da Casa Branca e da ação de bloqueio dos republicanos no Senado, os líderes democratas foram forçados a abandonar um padrão de eletricidade renovável que exigiria que as empresas de energia produzissem até 15% de sua energia de fontes renováveis, tais como eólica e solar.
Os democratas também tiveram de abandonar um pacote tributário de energia de US$ 21 bilhões que reduziria as isenções fiscais das grandes companhias de petróleo para financiar projetos de energia renovável. Contudo, os líderes democratas prometeram retomar esses pontos no próximo ano. As informações são da Dow Jones.
(Estadão Online,
Ambiente Brasil, 19/12/2007)