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barragem
2007-12-19

268 famílias de 87 propriedades serão atingidas pela represa do Arroio das Marrecas, próximo a Vila Seca

Nova reserva de água seria suficiente para manter o consumo da cidade por 15 a 20 anos

Caxias do Sul - Inundar uma área de 2,112 quilômetros quadrados, o equivalente a cerca de 200 hectares, para reservar 33,94 milhões de metros cúbicos de água e garantir o abastecimento em Caxias do Sul por 15 a 20 anos. Essa proposta está no relatório de mais de 1,5 mil páginas entregue ontem pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) ao Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Ele integra o estudo de impacto ambiental para a construção de uma represa no Arroio Marrecas, na localidade de Vila Seca, feito pela universidade.

Das duas áreas analisadas no trabalho, a alternativa apresentada no salão nobre da prefeitura seria a que afeta menos os moradores da região e a de menor agressão ao meio ambiente. Mesmo assim, 268 famílias de 87 propriedades serão afetadas pela barragem.

- Optamos pela alternativa que reunisse volume no reservatório, baixo prejuízo à ecologia, pouca alteração no uso do solo, na geração de renda e custo reduzido na obra - explicou o engenheiro químico Lademir Beal, doutor em recursos hídricos e saneamento ambiental e coordenador do estudo de impacto ambiental.

O Arroio Marrecas está localizado a 23 quilômetros, na direção nordeste, do centro de Caxias e faz parte da Região Hidrográfica do Guaíba. Na inundação para formar a represa, 1,042 quilômetro quadrado de mata nativa será atingida.

- É o menor índice apontado no relatório, entre quatro alternativas detalhadas - apontou Beal.

O trabalho da UCS durou sete meses e meio e contou com a participação de 31 professores, sete técnicos de nível superior, cinco acadêmicos e quatro empresas para tarefas específicas.

Entre as inovações propostas no estudo está a estação de tratamento de água próxima à barragem, o que facilitará o processo de abastecimento.

- Ela ficará a uma altura que, somente com o auxílio da gravidade, será possível ao fluxo chegar até a cidade - comentou o diretor do Samae, Marcus Vinícius Caberlon.

- Com o novo manancial poderemos garantir a qualidade que a nossa água sempre vem apresentando - complementou.

O Samae pretende protocolar hoje mesmo o estudo na Fepam, para que seja concedida licença ambiental. Somente após a obtenção desse certificado, com prazo mínimo de 45 dias, a prefeitura poderá dar andamento às licitações para as obras.

(Por Fábio da Câmara, O Pioneiro, 19/12/2007)


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