Plataforma foi deslocada até as proximidades da Transpetro, onde foi girada para retornar e atracar de proa no cais
Em uma operação que envolveu seis rebocadores e durou em torno de sete horas, realizada ontem, o casco da plataforma oceânica P-53 foi desatracado e reatracado em nova posição (de proa) no cais da área industrial da Quip S/A, no Porto Novo do Rio Grande. E, a partir de hoje, começa a receber módulos em seu lado direito, que agora ficou voltado para o canal. Antes, como estava atracado de popa, recebeu sete módulos do lado esquerdo. Agora, outros sete serão instalados do lado direito.
Conforme o gestor de Construção e Montagem da Quip, Márcio Garcia, o trabalho para a mudança de posição da plataforma começou por volta das 2h da madrugada de ontem, com o início da retirada das amarrações do casco ao cais. Dois rebocadores a empurravam contra o cais para possibilitar que as amarras fossem soltas. Perto das 6h, outros quatro rebocadores se posicionaram junto à plataforma e, às 6h45min, começou a desatracação.
A P-53 foi deslocada até as proximidades do terminal da Transpetro, onde foi girada para retornar e atracar de proa. Após o giro, ela ficou parada no local até o módulo de utilidades, com peso aproximado de 1,6 mil toneladas, ser retirado do cais, ação que envolveu dois guindastes flutuantes de grande porte (Taklift 6 e Taklift 4) e a balsa Superpesa X.
No período em que a plataforma esteve fora do cais, a balsa Superpesa X se aproximou e os dois guindastes levantaram o módulo, que estava na área da Quip, e colocaram-no sobre ela. Depois, a balsa, com a estrutura, foi deslocada para outra parte do Porto Novo. Concluída essa etapa, a plataforma retornou e, por volta das 14h, já estava novamente atracada. Márcio Garcia observou que a operação foi mais demorada devido à necessidade de retirada do módulo de utilidades que, na próxima semana, será içado e colocado a bordo da P-53.
O processo de içamento e instalação de módulos sobre a plataforma se estenderá até o final deste mês. Depois, terá continuidade a integração dessas estruturas no casco, trabalho que já foi iniciado.
(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 18/12/2007)