A greve de fome do bispo Cappio espalhou adeptos Brasil afora. Inclusive no Rio Grande do Sul. Um grupo de oito pessoas ligadas a diferentes entidades político-sindicais e ambientalistas começou ontem um jejum que deve durar até amanhã, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decide pelo acolhimento ou não da liminar que manda suspender as obras de transposição do Rio São Francisco.
O jejum de 48 horas em solidariedade a dom Luiz Cappio é protagonizado por ambientalistas, pessoas ligadas a partidos (como o PSOL e o PT), professores de história e biologia, religiosos da Comissão Pastoral da Terra e deve ganhar hoje a adesão de uma vice-presidente do Cpers-Sindicato, Neiva Lazzarotto. Os jejuadores estão deitados em colchonetes na Praça da Matriz, centro de Porto Alegre, e devem dormir em barracas.
Eles participaram ontem de um ato ecumênico na sede da Assembléia Legislativa.
(Zero Hora, 18/12/2007)