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hidrelétricas do rio madeira
2007-12-18
Banco diz que sociedade da estatal não está definida

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deverá rever sua participação no consórcio que venceu o leilão da Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, semana passada. A informação consta de um relatório do banco Credit Suisse, divulgado a investidores na sexta-feira, após conversa entre os analistas da instituição e os diretores da companhia elétrica Luis Fernando Rolla e Agostinho Cardoso.

De acordo com o relatório, a Cemig ainda vai avaliar o preço, de R$ 78,9 o megawatt/hora (MWh), de venda da energia a ser produzida pela usina, de 3.150 MW. Isso porque antes do leilão a empresa não teria tido informação suficiente a todos os detalhes do projeto da hidrelétrica, já que a decisão de integrar o consórcio foi tardia. Portanto, neste momento, ela não saberia avaliar se o preço foi baixo ou não.

Com base nas informações que serão passadas pelo consórcio, a empresa deverá avaliar o projeto econômico em detalhes e, assim, decidir se continua ou não no consórcio, formado por Odebrecht (18,6%), Furnas Centrais Elétricas (39%), Andrade Gutierrez (12,4%), Cemig (10%) e um fundo de investimentos formado por Banif e Santander (20%).

Segundo o relatório do banco, os executivos da empresa deram a entender que a participação no consórcio ainda não é definitiva, "com três possibilidades na mesa: saída do consórcio, manutenção dos atuais 10% de sociedade ou aumento da participação". Ou seja, qualquer coisa pode ocorrer nas próximas semanas.

O documento, no entanto, vai na contramão do discurso do presidente da estatal mineira, Djalma Bastos de Morais. No dia do leilão, o executivo afirmou que a companhia pretendia ampliar sua participação no consórcio Madeira Energia, vencedor da hidrelétrica. O objetivo, expresso após o resultado da disputa, era aumentar a porcentagem na sociedade, dos atuais 10% para 20%. A Cemig e o Credit Suisse foram procurados, mas não deram entrevistas para explicar o relatório.

No mercado financeiro, os analistas ainda tentam entender como o consórcio conseguiu dar um lance tão baixo, já que o esperado era que a energia fosse vendida entre R$ 100 e R$ 110 o MWh. O deságio ficou em 35% em relação ao preço-teto, que era de R$ 122. De acordo com os analistas, se a Cemig decidir sair do consórcio, a empresa estaria passando uma informação negativa sobre o projeto.

Enquanto a estatal de Minas Gerais avalia seu futuro no consórcio, outros investidores negociam sua entrada no projeto. A expectativa é que somente no início do próximo ano as novas parcerias sejam concluídas e anunciadas. No grupo de interessados, estão os fundos de pensão Petros (dos funcionários da Petrobrás) e Funcef (dos funcionários da Caixa), além das empresas Vale e Votorantim.

(Renée Pereira, O Estado de São Paulo, 18/12/2007)



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