Saiba como Fogaça resolveu o drama do lixo hospitalar de Porto Alegre
Só com o prefeito José Fogaça todos os impasses relacionados com o tratamento do lixo hospitalar foram resolvidos em Porto Alegre.
Durante 16 anos, as sucessivas administrações do PT investiram pesadamente em duas usinas de lixo hospitalar, uma do Dmlu e outra entregue para a Cavo, do grupo Camargo Correia. Foi dinheiro jogado fora. As duas usinas viraram lixo.
Em 2003, logo depois da posse, o prefeito José Fogaça abriu licitação e o serviço foi para a Aborgama, que tem usina em Sapucaia do Sul.
A versão dos hospitais sobre o caso
Na verdade a solução é resultante de ação eficaz dos próprios geradores, os hospitais, clínicas e laboratórios. Aliás, como determinam as normas federais, tanto do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) quanto da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os geradores de resíduos de saúde, em Porto Alegre, cansados das soluções “heterodoxas”, que, aliás, mencionastes, e do inadequado uso político de uma questão essencialmente técnica, através de suas entidades de classe, a FEHOSUL (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do RS), que presido, e de seu sindicato filiado da capital – o SINDIHOSPA – resolveram encaminhar uma solução completa para o problema. Assim, inicialmente, implantou-se em todos os hospitais, o gerenciamento intra-institucional dos resíduos sólidos e, após, contratou-se – através da FEHOSUL e SINDIHOSPA – a empresa Aborgama do Brasil Ltda para a realização do ciclo extra-hospitalar, composto de quatro fases:
a) recolhimento dos resíduos,
b) transporte por veículo adaptado para esta finalidade,
c) tratamento em usina licenciada pela FEPAM através do método de autoclavagem, com eliminação do potencial infectante e
d) deposição final do material tratado, agora inerte ambientalmente, em vala específica, conforme prescrevem normas dos órgãos de meio ambiente.
Deve-se creditar ao prefeito José Fogaça o acolhimento entusiasmado da proposta da FEHOSUL-SINDIHOSPA, mesmo sob intensas pressões de interesses contrariados.
Esta sistemática acima descrita, responsável pelo recolhimento, transporte, tratamento e destino final de 10 toneladas/dia de resíduos de saúde teve início em maio de 2005 – há portanto 30 meses – e envolve cerca de 850 micro, pequenos, médios e grandes estabelecimentos de saúde, públicos e privados de nossa capital.
Cordialmente, Cláudio José Allgayer, Presidente FEHOSU.
(Políbio Braga, 16/12/2007)