A Prefeitura de Porto Alegre, através do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), encerra o ano de 2007 com avanços e melhorias no serviço prestado à cidade. Deixou para trás os problemas que passavam pelo sucateamento de equipamentos e dimensionamento desatualizado das demandas diárias da população na Capital. O diretor-geral do departamento, Mário Moncks, comemora os resultados alcançados a partir da troca dos prestadores de serviço, mediante licitações realizadas ao longo do ano. "É um novo ciclo da limpeza urbana de Porto Alegre que se inicia", afirma.
Os porto-alegrenses produzem diariamente 1,2 mil toneladas de resíduos sólidos. Do total, 950 toneladas são geradas nos ambientes domésticos. As 350 toneladas restantes são de vários tipos de lixo, resultantes da varrição de ruas, capina e focos poluidores. Os novos serviços licitados estão devolvendo à cidade a melhor eficiência das coletas. Em 2008, a direção do DMLU pretende investir em campanhas educativas sobre a importância de não descartar lixo em locais inadequados.
A instalação de oito mil lixeiras, a partir de janeiro, será uma boa oportunidade para chamar a atenção da população. Muitas vezes, resíduos abandonados nas vias públicas podem se transformar em inimigos da cidade. Basta uma chuva forte no final de tarde – comum no verão – para que esse embrulho obstrua uma boca-de-lobo e, por conseqüência, provoque alagamentos e até acidentes graves.
Também é necessário conscientizar moradores, empreendedores e comerciantes para que somente entreguem os resíduos aos prestadores de serviços autorizados. "É o DMLU que tem competência para coletar lixo. No caso da coleta seletiva, por exemplo, destinar à triagem e reciclagem feita por trabalhadores organizados, que sustentam suas famílias a partir das 14 unidades de triagem conveniadas".
(Ascom Prefeitura de Porto Alegre, 16/12/2007)