As lâmpadas fluorescentes compactas não podem ser vendidas mais sem a etiqueta do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) que comprove a economia no consumo de energia. Estabelecida por uma portaria do instituto, a regra vale desde o último dia 5.
Segundo o técnico de Evolução da Conformidade do Inmetro, Alexandre Paes Leme, a medida visa a assegurar ao consumidor a qualidade do produto. “A etiqueta mostra que a lâmpada passou por vários ensaios fotométricos, de vida e de depreciação para provar ser mais eficiente que as lâmpadas incandescentes”, explica.
Alexandre destacou ainda que a etiqueta do programa de Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) é importante para permitir a comparação entre as lâmpadas. “Dependendo da potência da lâmpada, pode-se economizar em torno de 80% na conta de luz”, afirma.
A importância da medida, diz Alexandre, é coibir a comercialização de várias lâmpadas importadas de baixa qualidade, que estão no mercado sem regulamentação. “No mercado brasileiro, temos uma enxurrada muito grande de lâmpadas da China que não são de boa qualidade e contêm um material ferroso que se queima muito rápido e reduz a luminosidade em menos de um ano”, salienta.
De acordo com Alexandre, a fiscalização do Inmetro começará em janeiro: “Então todas as lâmpadas que não têm etiqueta no produto e não estejam regulamentadas serão notificadas. O material será apreendido e os fabricantes e lojistas, multados”.
(Por Tatiana Matos, Agência Brasil, 16/12/2007)