Com controle cada vez mais eficaz da tecnologia sobre a poluição ambiental, o carvão mineral se torna opção para o Rio Grande do Sul aumentar a capacidade de geração de energia elétrica. A reserva gaúcha da matéria-prima, suficiente para 200 anos, chega a 28,53 bilhões de toneladas, equivalente a 90% do total brasileiro.
Além da vantagem do manancial abundante, em período de 24 e 30 meses é possível se erguer e operar uma unidade termelétrica. “Na China, há diversas usinas construídas lado a lado e aqui em Candiota é possível de se seguir o exemplo oriental”, idealizou o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade.
No Rio Grande do Sul, estão em operação três usinas a carvão mineral – Candiota, Charqueadas e São Jerônimo – com capacidade instalada de 538 MW. Outras quatro termelétricas se encontram em fase de construção, viabilidade ou espera, com capacidade a ser instalada de 1.897 MW.
“O governo Yeda Crusius vai desenvolver forte trabalho para incentivar esse segmento”, anunciou o secretário, nesta quinta-feira (13/12), em palestra destinada a especialistas do setor, promovida pelo Comitê de Energia da Câmara de Comércio Americana para o Brasil (Amcham).
(Ascom Governo do Estado do RS, 13/12/2007)