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direitos indígenas
2007-12-13
Os índios cinta larga estão totalmente abandonados e precisam do apoio do governo, na opinião do presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Jecinaldo Sateré-Maué. Em entrevista nesta quarta-feira (12/12) ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, ele falou dos conflitos que ocorrem na reserva Roosevelt, em Rondônia, por causa das jazidas de diamante.

“Houve uma repercussão negativa de que os Cinta Larga tinham feito reféns. Eles queriam chamar a atenção e  mostrar a situação lamentável de abandono em que se encontram. Não houve cárcere privado, essas pessoas não foram maltratadas”, disse Sateré-Maué.

De acordo com o presidente da Coiab, os índios cinta larga detiveram cinco pessoas e as mantiveram reféns no último sábado (08/12), na Reserva  Roosevelt, para reivindicar uma pauta de dez itens. Eles reclamam, por exemplo, da vulnerabilidade e da pressão que sofrem por causa da exploração de diamantes na área. Segundo Sateré-Maué,  são comuns casos de perseguição, assédio, aliciamento e com isso trazendo consequências  ao território, como impactos ambientais.

Ele destaca que o governo federal colocou barreiras no território para controlar as exploração de pedras. Mas a estratégia não está funcionando, pois os garimpeiros passam pelo meio da floresta para fugir da fiscalização.

“A gente tem acompanhado esses casos, e sobra para os indígenas. Nas barreiras, eles são constrangidos, são ameaçados pela polícia federal, discriminados, as mulheres são revistadas pelos policiais masculinos, de forma absurda.”

Para  Sateré-Maué a questão da mineração brasileira é uma discussão que ainda está em andamento, Hoje, a Comissão Especial de Exploração de Recursos de Terras Indígenas  realiza audiência pública, às 14 horas, na Câmara, para discutir propostas relacionadas ao Projeto de Lei 1610/96, do Senado, que permite a exploração de recursos minerais em terras indígenas por meio de autorização do Congresso Nacional e com pagamento de royalties para os índios e para a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Os índios cinta larga estão totalmente abandonados e precisam do apoio do governo. A avaliação é do presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Jecinaldo Sateré-Maué, que explicou hoje (12), em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, os conflitos que ocorrem na reserva Roosevelt, em Rondônia, por causa das jazidas de diamante.
“Houve uma repercussão negativa de que os Cinta Larga tinha feito reféns. Eles queriam chamar a atenção e  mostrar a situação lamentável de abandono em que se encontram. Não houve cárcere privado, essas pessoas não foram maltratadas”, disse Sateré-Maué.
De acordo com o presidente da Coiab, o motivo que levou os índios cinta larga a deter cinco reféns no último sábado (8) na Reserva  Roosevelt  foi para reivindicar uma pauta de dez itens. Ele destacou a  vulnerabilidade e a pressão que o  povo cinta larga sofre com a invasão de suas terras por causa da exploração de diamantes, além de  perseguição, assédio e aliciamento.

Sateré-Maué informou que o governo federal colocou barreiras no território para controlar as exploração de pedras. Mas a estratégia não está funcionando, pois os garimpeiros passam pelo meio da floresta para fugir da fiscalização.
“A gente tem acompanhado esses casos, e sobra para os indígenas. Nas barreiras, eles são constrangidos, são ameaçados pela polícia federal, discriminados, as mulheres são revistadas pelos policiais masculinos, de forma absurda.”

Para  Sateré-Maué a questão da mineração brasileira é uma discussão que ainda está em andamento. Hoje, a Comissão Especial de Exploração de Recursos de Terras Indígenas  realiza audiência pública, às 14 horas, na Câmara, para discutir propostas relacionadas ao Projeto de Lei 1610/96, do Senado, que permite a exploração de recursos minerais em reservas indígenas por meio de autorização do Congresso Nacional e com pagamento de royalties para os índios e para a Fundação Nacional do Índio (Funai).
 
(Por Deborah Souza, Agência Brasil, 12/12/2007)
 
 


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