A menção a metas de redução de 25% a 40% das emissões de gases-estufa até 2020 em relação a 1990 para os países desenvolvidos pode ficar fora do texto final em Bali.
A União Européia faz pressão pela inclusão, mas EUA, Canadá, Japão e Austrália estão vetando o texto, por enquanto. Como essas metas são a coisa mais importante que pode sair do encontro, Bali corre o risco de ser um fracasso. Como todas as decisões no âmbito da ONU são por consenso, uma oposição basta para frustrar tudo.
"Nos precisamos desse alcance de reduções por parte dos países desenvolvidos", disse ontem Stavros Dimas, comissário da UE para o ambiente. "A ciência nos diz que essas reduções são necessárias, e a lógica requer que escutemos a ciência."
(Claudio Angelo,
Folha de São Paulo, 12/12/2007)