O governo do Paraná assinou convênio no valor de R$ 350 milhões com o Ministério das Cidades para realização de obras de rede de tratamento de água e de esgoto sanitário. Os recursos, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) , serão distribuídos entre 36 municípios, e as obras vão atender uma população estimada em um milhão de pessoas.
O ministro das Cidades, Marcio Fortes, afirmou que PAC não ficará só na “fotografia”.
“Começa com uma idéia, que vira projeto, e em seguida torna-se a obra que beneficia a população. Um conceito que muitos haviam esquecido. Antes era só fazer o projeto e definir posteriormente de onde viriam recursos. [Dessa forma] Era fácil fazer programas de desenvolvimento”.
De acordo com Marcio Fortes, agora todas as informações são cruzadas entre os mais diversos órgãos da área econômica antes da aprovação de uma obra.
“Tínhamos um orçamento para o saneamento em todo o país da ordem de R$ 67 milhões. Com o PAC ele passou para R$ 2 bilhões anuais. Essa é a grande mudança”, afirmou.
O diretor das Áreas de Inclusão Social e Crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Elvio Lima Gaspar, informou que a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) foi a primeira estatal a assinar contrato para programas do PAC com o governo federal. Ele adiantou que a Companhia de Saneamento Básico dos Estado de São Paulo (Sabesp) será a segunda.
(Por Lúcia Nórcio, Agência Brasil, 11/12/2007)