A empresa Furnas Centrais Elétricas divulgou ontem (10/12) uma nota à imprensa informando que o projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), irá conciliar “geração de energia com respeito ao meio ambiente e às populações da região”.
Furnas foi uma das vencedoras do leilão para a construção da usina de Santo Antônio, por meio do consórcio Madeira Energia, do qual também fazem parte a Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura Ltda.; a Construtora Norberto Odebrecht S.A.; o Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia (FIP), formado pelos bancos Banif e Santander; a Andrade Gutierrez Participações S/A; e a Cemig Geração e Transmissão S/A.
Por meio da nota, o presidente da empresa, Luiz Paulo Conde, afirma que Furnas apostava na hidrelétrica desde 2001, “quando pouca gente apostava na sua viabilidade”.
Os estudos para a instação da usina hidrelétrica de Santo Antônio começaram em 2001 e, de acordo com a nota, “adotaram cuidados para que os impactos da construção sejam os menores possíveis”. A barragem, com altura de 13,9 metros, e a turbina do tipo bulbo, não exigem “grandes reservatórios, mas sim grandes volumes e velocidade de água”, afirma Furnas, em nota.
Furnas e Odebrecht elaboraram o estudo de impacto ambiental (EIA) do empreendimento. A Usina Hidrelétrica de Santo Antônio terá capacidade de gerar 3.150 megawatts e será dividida em três unidades geradoras. A primeira e a segunda unidade, que têm início de obras previsto para dezembro de 2008, devem entrar em operação em dezembro de 2012. A última unidade deve começar a funcionar apenas em junho de 2016.
O empreendimento deverá custar cerca de R$ 9,5 bilhões. Desse total, R$ 90 milhões serão usados para compensar impactos ambientais e sociais, diz a nota.
(
O Dia, 11/12/2007)