O plano diretor de Porto Alegre, em seu artigo 83, considera a Orla do Guaíba uma área especial e que precisa ser revitalizada, mas sem detalhar as diretrizes de uso e ocupação. Um estudo de maio de 2006, coordenado pela Secretaria do Planejamento Municipal, com a participação das secretarias do Meio Ambiente, Produção, Indústria e Comércio, de Turismo e da Cultura, dividiu os 70 quilômetros do local em 19 setores e, a partir da análise de suas características e potencialidades, apresentou formas de urbanização e integração.
Comparando a Orla do Guaíba ao aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, o trabalho mostra que a instalação de empreendimentos, além de viável econômica e ambientalmente, é a principal forma de aumentar a convivência porto-alegrense com o seu principal cartão postal. De forma gradual, o surgimento de alguns projetos e empreendimentos já estão mudando a paisagem da Orla do Guaíba.
À tão sonhada despoluição do Lago Guaíba, que agora começa a se concretizar com o início das obras do Programa Integrado Socioambiental (Pisa), no Bairro Restinga, somam-se a realização de outros grandes projetos, como a construção do Barra Shopping, no Bairro Cristal, o novo prédio do Foro Central, que será erguido próximo ao entroncamento da Avenida Ipiranga com a Beira Rio e cujo regime urbanístico próprio já foi aprovado pela Câmara Municipal, a revitalização do cais Mauá, a Marina Pública, o novo teatro da Ospa, o museu Iberê Camargo e os Portais do Guaíba, entre outros.
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(Ascom Prefeitura de Porto Alegre, 09/12/2007)