As autoridades de saúde da Polônia sacrificarm mais de 110.000 aves.A medida foi decidida após a detecção de um novo foco de gripe aviária na mesma região do centro do país onde, alguns dias atrás, foram identificadas três granjas com perus e frangos contaminados com o vírus H5N1, o causador da doença.
O ministro da Agricultura polonês, Marek Sawicki, concedeu domingo (09/12) uma entrevista coletiva para comunicar as últimas resoluções do seu departamento para superar a crise provocada pela aparição de quatro casos de gripe aviária em apenas uma semana.
"Isto vai ser um autêntico problema para a economia de nosso país e para os granjeiros", reconheceu Sawicki, que lamentou o fato de a União Européia (UE) ter fechado suas portas à carne avícola polonesa logo após os dois focos de gripe aviária registrados em 3 de dezembro.
A região em que foi identificado o surto, a cerca de 120 quilômetros de Varsóvia, continua isolada pelas autoridades sanitárias.
Paralelamente ao sacrifício das milhares de aves, o Ministério da Agricultura e uma comissão veterinária tratou de tranqüilizar a população assegurando que o vírus H5N1 não é perigoso para os seres humanos "se a carne e os ovos forem cozinhados, já que o vírus morre a partir de certas temperaturas", lembrou Marek Sawicki.
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EFE, 09/12/2007)