No próximo dia 12, ao meio dia, as organizações ambientais, comunitárias, sindicais e sociais da Argentina participam da 2ª Marcha Nacional Ambiental, que sai da Praça Congresso - onde a Concentração começa às 11h30 - em direção à Praça de Maio. Os manifestantes pedem o fim da contaminação ambiental, do saque e da destruição.
No comunicado de imprensa, os participantes da Marcha exigem que se aplique o princípio da licença social ou consulta popular prévia nas questões ambientais. Além de que, o governo promova medidas concretas em defesa do meio ambiente, pois o compromisso assinado pelo presidente e todos os governadores, em 3 de maio do ano passado em Gualeguaychú, não foi cumprido.
Os manifestantes rechaçam o projeto de lei nacional que faculta ao Poder Executivo a alienação e terras ferroviárias, pois 100% da superfície do país deve ser para uso e utilidade pública. Eles pedem também a declaração urgente de estado de emergência: ambiental nacional e regional; urbano-ambiental nas grandes cidades; hídrica e sanitária nas bacias de Matanza-Riachuelo, Reconquista e Estuário de Plata. Além, de saneamento integral das três bacias.
Segundo os manifestantes, deve-se implementar uma nova política integral no tratamento do lixo, com a participação de organizações ambientalistas e sociais; dar fim aos processos em contra os lutadores sociais; anular imediatamente as leis mineiras e o projeto binacional Pascua - Lama; anular o Decreto - Lei nº 9111/78 (Ceamse); e dar fim à produção dos agrocombustíveis e dos monocultivos.
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Adital, 06/12/2007)