Santa Maria - Na topo da lista dos problemas ambientais de Santa Maria, o lixão da Caturrita deve parar de receber resíduos assim que a empresa vencedora da licitação começar a operar. Pelo edital, o destino dos resíduos deverá ser um aterro sanitário licenciado, que poderá ficar em Santa Maria ou não, ser próprio ou alugado.
Diante dessa exigência, a PRT sai na frente das possíveis concorrentes porque está terminando um aterro, bem pertinho do lixão. O local, segundo o engenheiro da empresa, Leomyr Girondi, responsável pela obra, poderá receber 300 toneladas por dia de lixo e terá um tempo de vida útil em torno de 30 anos. Apesar dessa carta na manga, a empresa prefere não se considerar uma "forte candidata".
- Essa parte de ter ou não o aterro é muito abstrata. Há muitos outros aterros licenciados, em que as empresas podem operar - diz Alexandre Kasper, responsável pelo setor de contratos da PRT.
Na próxima terça-feira, a empresa fará o pedido de licença operacional do aterro, que tem 24 hectares, para a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A intenção é colocá-lo em operação já em janeiro. No caso do lixão da Caturrita, a Secretaria Municipal de Proteção Ambiental já começa a voltar suas atenções para a recuperação da área.
(Diário de Santa Maria, 07/12/2007)