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abelhas
2007-12-06

Em 15 dias, um cavalo da Brigada Militar, três cães e um pato morreram devido a três ataques de enxames de abelhas na Capital.

Os números assustam, mas para a bióloga Betina Blochtein, especialista no assunto, não há motivos para alarme.

Desde a morte do cavalo da Brigada Militar, em 21 de novembro, a Smam já recebeu cerca de 200 telefonemas para a retirada de enxames em Porto Alegre. Muitos estão localizados em áreas públicas, como a Praça da Matriz, no Centro.

De acordo com o biólogo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Rodrigo da Cunha, cada registro é avaliado por equipes da secretaria, que vão ao local e analisam se as abelhas representam ou não uma ameaça para a população. Na terça-feira, dois enxames foram retirados no Parque Marinha do Brasil e um do Largo Zumbi dos Palmares. Ontem, outro foi removido no Parque da Redenção, cenário do primeiro ataque.

Responsável pela linha de pesquisa em Ecologia de Abelhas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), ligada à Faculdade de Biociências, a bióloga Betina Blochtein avisa: essa espécie de abelha, a Apis mellifera, é conhecida por sua agressividade, mas só ataca quando se sente ameaçada. Para evitar o problema, de acordo com a especialista, a melhor saída é manter distância dos enxames.

- Nesta época do ano, as colônias de abelhas ficam muito numerosas. O número de indivíduos aumenta, os insetos produzem mais mel e ficam mais defensivos. Quando uma pessoa ou um animal se aproxima de sua colônia, as abelhas se sentem ameaçadas e usam o ferrão para se defender - diz a bióloga.

De acordo com Betina, problemas como a redução de vegetação natural e o crescimento populacional fazem aumentar o número de enxames em áreas urbanas. As abelhas criam suas colônias em locais como caixas de luz, árvores ocas e buracos no solo, aumentando a proximidade com pessoas e animais e, conseqüentemente, os riscos de ataque.

Biólogo da Smam, Rodrigo da Cunha confirma que as pessoas não devem ficar assustadas:

- O fato de um cavalo ter morrido após um ataque criou um temor geral, mas é importante ressaltar que os animais mortos estavam presos, ou seja, não tinham como escapar das ferroadas.

A população pode informar a Smam sobre a localização de enxames pelo telefone (51) 3289-7514.

(Zero Hora, 06/12/2007)


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