Com a proximidade do verão, sobe na Capital o risco de problemas de saúde em função da qualidade do ar inadequada. A principal ameaça é a maior concentração do gás ozônio, procedente de escapamentos de veículos e das atividades industriais.
Duas das três estações de medição da qualidade do ar do Projeto Ar do Sul, da Fepam, apontam para o início do alerta em Porto Alegre.
Na estação de monitoramento do Jardim Botânico, o índice de ozônio é 86, quase considerado inadequado, já que o limite é 100. Das nove estações de medição da região Metropolitana, duas mostram problemas devido à alta concentração de ozônio: em Sapucaia do Sul e em Canoas, com índices de 106 e 115.
A coordenadora do projeto Ar do Sul, Iara Brito Martins, explicou que as condições meteorológicas contribuem para maior concentração de ozônio no ar, em especial, no verão. O meteorologista Flávio Wiegand, da Fepam, disse que a presença do ozônio não é exclusiva do verão, mas a incidência é mais comum. Segundo ele, o gás não é emitido direto à atmosfera, mas produzido pela reação de poluentes sob a radiação solar.
(
Correio do Povo, 06/12/2007)