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conservação dos cetáceos caça de baleias
2007-12-06

Bloco latino-americano quer levar à CIB propostas como o Santuário do Atlântico Sul, defendido pelo Brasil, Argentina e África do Sul.

Num claro desafio à moratória à caça comercial de baleias, instituída há 20 anos, o Japão se preparou este ano para a maior caçada desde que a proibição entrou em vigor, enviando mês passado uma frota baleeira ao Santuário Antártico com o intuito de matar mais de mil animais. Eles alegam se tratar de 'pesquisa científica', mas não escondem de ninguém que a carne das baleias mortas são embaladas e vendidas no mercado japonês. Espécies ameaçadas de extinção como baleias fins e jubartes estão na mira dos arpões dos navios japoneses. Baleias jubartes não são caçadas desde a década de 1960 justamente por estarem ameaçadas.

A iniciativa japonesa fez acender um sinal amarelo para a proteção de baleias no mundo, já que o Japão pretende mais uma vez tentar derrubar a moratória à caça comercial na próxima reunião da Comissão Internacional Baleeira (CIB) que acontecerá em junho do ano que vem no Chile.

Com esse cenário em vista, representantes de países da América Latina se reuniram nesta terça-feira em Buenos Aires, na Argentina, para discutir a melhor estratégia para não só manter a moratória mas também ampliar a proteção às baleias na reunião da CIB. Ativistas do Greenpeace, fantasiados de baleias, foram ao local do encontro - o prédio do Ministério das Relações Exteriores da capital argentina - para celebrar a iniciativa e pedir intensificação das ações contra a caça.

A América Latina é a única região do mundo que não promove a caça de baleias. O bloco latino-americano conservacionista na CIB é formado por Brasil, Argentina, Belize, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicaragua, Panamá, Perú e Uruguai. Colômbia e Venezuela ainda não são membros da CIB e o Suriname é o único país que apóia o Japão.

Uma das iniciativas possíveis é a instituição do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, que vai da América do Sul à África, defendido pelo Brasil, Argentina e África do Sul desde 1999. Na reunião da CIB realizada este ano, no Alasca, faltou muito pouco para a aprovação do santuário, que seria o terceiro do mundo - já existem um no Oceano Índico e outro na Antártica.

“Apesar do governo brasileiro ter apresentado uma postura conservacionista, e ter assumido o protagonismo na reunião internacional nos últimos anos, é um dos países que ainda não se manifestou publicamente contra a caça de baleias esse ano”, comenta Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de baleias do Greenpeace Brasil que está a bordo do navio Esperanza seguindo a frota baleeira até o Oceano Antártico para protestar de forma pacífica contra a chamada 'caça científica'.

“Verdadeiros cientistas não precisam matar para estudar baleias e é isso que pretendemos mostrar com a nossa expedição”, conta Leandra, coordenadora da pesquisa não-letal com jubartes, A Trilha das Grandes Baleias, realizada pela equipe a bordo do Esperanza. “O governo do Japão não está apenas infringindo a moratória da caça comercial, também está ameaçando o sustento das comunidades costeiras da América Latina, que se beneficiam do turismo de observação de baleias”, afirmou Milko Schvartzman, coordenador político da campanha de baleias do Greenpeace para América Latina. Milko ainda afirma que cada baleia caçada na Antártica, é uma baleia a menos em nossa costa.

(Greenpeace / Envolverde, 05/12/2007)


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