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biocombustíveis etanol
2007-12-04

Companhias brasileiras do setor de biocombustíveis têm aumentado a procura por financiamento para expansão internacional de suas atividades. A internacionalização é um elemento de importância crescente nos projetos apresentados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O chefe do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Carlos Eduardo Siqueira Cavalcanti, afirmou nesta segunda (03/12) que ao financiar uma empresa do setor de biocombustíveis, principalmente ligada à produção de etanol, o banco não se limita à estratégia de expansão interna da companhia para atender o mercado de açúcar e álcool.

“O BNDES, como um banco de desenvolvimento, está preocupado em dar sustentabilidade ao crescimento dessas empresas. E a gente tem visto que muitas delas já possuem estratégias fortes de expansão internacional. Elas querem realmente se tornar ‘global players’ [jogadores globais]”, salientou Cavalcanti.

Segundo ele, boa parte das empresas já possui ativos no exterior o que facilita o processo e permite um maior canal de distribuição dos produtos no mercado externo.

“O banco quer apoiar esse movimento. Assim como faz  com outros setores e outras empresas já tradicionais clientes da instituição”.

A fronteira tecnológica é outro ponto de atenção dado pelo BNDES aos projetos do setor. Cavalcanti disse que o banco está acompanhando com interesse a entrada das empresas do setor de pesquisa e desenvolvimento, especialmente no que se refere ao etanol de segunda  geração, que é um sub-produto da celulose.

“Todos sabemos que o Brasil possui inúmeras vantagens competitivas em relação aos outros países. Mas a gente tem que estar preocupado com a questão da manutenção da liderança no futuro”, avaliou.

Daí a importância das novas tecnologias em relação ao etanol de segunda geração, ou etanol de base celulósica, produzido a partir do aproveitamento do bagaço da cana.

O superintendente da área de Indústria do BNDES, Jorge Kalache, deixou claro que o aproveitamento do bagaço de cana para geração de energia não vai alterar a liderança exercida pelo Brasil no setor de biocombustíveis. E frisou que “o Brasil vai se beneficiar porque o bagaço vai passar a ser uma fonte de biocombustível também”.

A ampliação das frentes de produção do etanol foi avaliada pelo vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, que citou a África como um país que pode participar de forma positiva na produção de etanol para abastecer o mercado mundial. Segundo ele, “não faz o menor sentido o Brasil ser o grande player [jogador] mundial”.

De acordo com Mariante, a tecnologia disponível hoje no Brasil, a possibilidade de exportação de bens e serviços de engenharia para empresas estrangeiras ou a eventual internacionalização de companhias brasileiras são fatores positivos para implantação de projetos e produção de etanol na África.

Ele lembrou que um dos insumos principais do etanol é a luz solar, que é fartamente encontrada em países do continenete africano. “No fundo, o etanol vai transformar a energia solar em energia líquida, que pode ser usada no transporte.”

(Por Alana Gandra, Agência Brasil, 04/12/2007) 
 


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