O monitoramento de enxames de abelhas em 539 parques e praças de Porto Alegre continuará sendo feito pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). O objetivo é evitar a repetição de fatos como a morte de um cavalo da Brigada Militar, atacado na semana passada por abelhas africanas no Parque da Redenção. Segundo o biólogo da Smam Rodrigo Cunha, são contínuas as ações de remoção de enxames, antecedidas por levantamento nas áreas verdes da Capital. 'Nesta semana, fizemos retirada de enxames na segunda e na terça-feira na Redenção. Há registro de outro enxame no local onde morreu o cavalo', afirmou.
Espécies como a Apis mellifera, com ferrão, podem ficar abrigadas em árvores, telhados e fendas. Espécies nativas não oferecem riscos, porque não possuem ferrão. O especialista salientou que a Smam deve ser contatada sobre presença de abelhas exclusivamente em áreas verdes. Informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3289-7518.
Em relação ao ataque ocorrido na quarta-feira, vitimando um cachorro no bairro Hípica, na zona Sul, Cunha esclareceu que o caso aconteceu em área particular, o que não implica ação da prefeitura. O biólogo sugere contratação de serviços particulares com a indicação feita por entidades como a Associação Gaúcha de Apicultores (fone 3224-7882).
(Correio do Povo, 30/11/2007)