Em agosto de 2008, os caxienses já poderão aproveitar área verde em pleno centro da cidade
Caxias do Sul - Duas grandes obras de preservação ambiental projetam um futuro melhor para os caxienses. A partir de hoje, a prefeitura dá início à despoluição de um dos arroios mais importantes da cidade, o Pinhal. Ao mesmo tempo, depois de inúmeras promessas e projetos que nunca viraram realidade ao longo de 48 anos, finalmente, o Mato Sartori será revitalizado. Juntas, as duas obras custarão R$ 27,4 milhões. Os recursos virão do município, do governo federal e da iniciativa privada.
Se a previsão da prefeitura for confirmada, é provável que em agosto de 2008 os caxienses já estejam usufruindo parcialmente do Parque Natural Mato Sartori que será construído na área verde de 67 mil metros quadrados (quase oito campos de futebol) nos fundos do Estádio Alfredo Jaconi, entre os bairros 1º de Maio e Centro. Esse é o prazo estimado para a conclusão da primeira etapa da obra, autorizada ontem pelo prefeito José Ivo Sartori (PMDB).
O projeto prevê uma série de melhorias. Orçada em R$ 1,9 milhão, a obra será paga quase que totalmente com recursos do município. A Viação Santa Tereza (Visate) entrará com uma contrapartida de 30% do valor, que inclui auxílio na manutenção do parque.
Como não há toda essa verba disponível, a prefeitura priorizará a construção de um pórtico no final da Rua Do Guia Lopes, trilhas ecológicas, sanitários, além de sala de aula e sala para a administração. Porém, não há previsão de quando serão erguidos o mirante, o observatório e as arquibancadas que constam no projeto. Para diminuir o custo e viabilizar as próximas etapas, o secretário municipal do Meio Ambiente, Ari Dallegrave, espera formar parcerias com outras empresas. Além da Visate, a construtora Geoeste ajudará a construir o pórtico principal.
O prefeito determinou ao secretário que convidasse entidades e organizações ambientais para acompanharem a recuperação da área. Segundo ele, esses grupos podem sugerir melhorias e dar orientações:
- Estimamos um prazo de nove meses para a abertura do parque, mas não dá para afirmar se vai ser cumprido como o planejado. O trabalho é quase artesanal.
(O Pioneiro, 29/11/2007)