Dois projetos desenvolvidos pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) elevarão a capacidade de tratamento dos esgotos da Capital do índice atual de 27% para estimados 80% até 2012. Um deles é o Programa Integrado Socioambiental (Pisa), que prevê investimentos de R$ 413 milhões, para a implantação das redes de esgoto na Restinga, na Ponta Grossa e na Cavalhada. O benefício ambiental associado é a recuperação da balneabilidade do Guaíba em 20 anos. A outra iniciativa é o Sistema de Esgotamento Sanitário do bairro Sarandi, que ampliará, em cinco anos, a capacidade de tratamento na zona Norte em 3%.
Os R$ 45 milhões para a execução da primeira etapa das obras serão custeados com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Se o tratamento de esgoto busca avanços, o abastecimento de água potável já alcançou a universalização. As redes distribuidoras abrangem praticamente toda a cidade, com exceção de loteamentos irregulares, das áreas de risco e das zonas de preservação ambiental. Nesses locais, o atendimento é feito por intermédio de carros-pipas do Dmae. O balanço foi divulgado ontem em resposta aos estudos divulgados pela Fundação Getúlio Vargas. Nos levantamentos, a região Metropolitana aparece em 8º lugar no ranking nacional, com 10% de saneamento.
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